APDASC intervém, com sucesso, em processos de exclusão de Animadores em Concurso Público de uma autarquia.
A APDASC tem vindo a desenvolver um trabalho de grande proximidade com animadores que se veem confrontados com a exclusão em concursos da Administração Pública.Uma das situações mais comuns de exclusão de animadores é “o/a candidato/a não comprovar a posse de qualquer uma das licenciaturas requeridas”. Esta fundamentação, revela um profundo desconhecimento, por parte de algumas entidades empregadoras, de que os cursos de formação superior em Animação em Portugal, assumem designações muito diversificadas, mas os planos de estudos destes cursos revelam uma formação de caráter geral na área da Animação Sociocultural.
Neste pressuposto, a APDASC tem elaborado diferentes pareceres sobre candidaturas a procedimentos concursais comuns apresentadas por vários animadores, no âmbito da exclusão dos mesmos. Até à data nunca tinha sido possível reverter qualquer situação de exclusão, mesmo depois de várias exposições entregues. Em janeiro deste ano, uma animadora licenciada em Animação Socioeducativa, solicitou a nossa intervenção perante a decisão do júri do concurso de a excluir por não ser detentora da licenciatura em Animação Sociocultural.
A APDASC elaborou parecer e foram necessárias duas exposições para que a Animadora, finalmente, fosse admitida ao concurso, assim como oito animadores que se encontravam na mesma situação. De facto, aos Animadores Socioculturais compete esclarecer, da melhor forma, todas e quaisquer entidades de recrutamento no sentido de clarificar que a formação em Animação Sociocultural em Portugal é única, sendo uma atitude errónea a eliminação dos candidatos a concurso sejam quais for os seus âmbitos de intervenção.
A APDASC reforça assim, a importância de todos os animadores reportarem estas e outras situações de injustiça e precariedade, de forma a que juntos possamos mudar aquilo que parece, à luz de muitos, uma utopia!#ESTAMOSJUNTOS!